UM ESTUDANTE DESINTERESSADO PODE SE TORNAR UM PÉSSIMO PROFISSIONAL

Mau comportamento na universidade pode prejudicar o início da vida profissional, afirma especialista.

Empurrar com a barriga os trabalhos universitários, ficar conectado nas redes sociais durante a aula, aproveitar-se dos colegas para se sair bem nas atividades em grupo. O estudante que age assim pode estar dando o primeiro passo para o fracasso profissional.

Estudante ruim, profissional péssimo.

Esses maus comportamentos serão rejeitados pelas empresas, que esperam contratar estudantes que além de terem adquirido conhecimentos técnicos, tenham maturidade pessoal. Sem falar que o primeiro círculo de networking é formado na universidade por professores e colegas, fontes das primeiras recomendações profissionais.

“Quem está começando a carreira deve se preocupar com a imagem que quer transmitir para a empresa. Ela pode abrir portas para novas oportunidades, mas também pode fechá-las”, alerta Elvira Berni, sócia-diretora da People on Time, consultoria especializada em seleção de estagiários e trainees.

 A expectativa é de que o estudante assista e participe das aulas e tenha um bom coeficiente de rendimento (CR). Segundo Elvira, quando há falta de dedicação, o aluno se distancia dos padrões de comportamento empresariais. Além disso, o conteúdo perdido na graduação não será mais recuperado, mesmo que no MBA ou mestrado, pois os focos são diferentes.

Por outro lado, algumas vezes se observa uma excessiva flexibilidade nas instituições de ensino e os alunos adquirem o hábito de adiar prazos e compromissos e não valorizar horários. “Como consequência, observamos esse comportamento desde a seleção ao exercício do estágio ou programa de trainee e, claro, essas pessoas tem seu desempenho e avaliação prejudicados”, acrescenta Elvira.

Outros hábitos que podem prejudicar o jovem profissional são a procrastinação, a preguiça e o “jeitinho”. “O estagiário ou trainee deve ter consciência de que, como nos trabalhos em grupo da faculdade, o sucesso dos projetos em equipe também depende dele.

Então, nada de fazer corpo mole, deixando a tarefa para os colegas. No ambiente corporativo existem metas e elas precisam ser cumpridas”, afirma Elvira. Trabalhar em equipe também demanda jogo de cintura para lidar com diferentes tipos de pessoas. Ao contrário da faculdade, na empresa não tem como escolher com quem se vai compor um grupo de atividade.

Já o polêmico plágio nos trabalhos pode levar a uma nota zero. Mas se a prática for flagrada dentro da empresa as consequências serão maiores, acarretando até demissões. Segundo Elvira, o estudante deve aproveitar o ambiente universitário para desenvolver suas habilidades, talentos e amadurecimento profissional, fazendo o mesmo.

Fonte: Portal Administradores

Nenhum comentário: